A Arte Op foi definitivamente reconhecida, enquanto tendência artística, a partir de 1965. Nesse ano, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque apresentou a grande exposição "The Responsive Eye" (O Olho Sensível), na qual participaram artistas emblemáticos deste movimento como Julio Le Parc, Bridget Riley e o húngaro Victor Vasarely.
As primeiras experiências Op limitaram-se a obras planas e estáticas, nas quais o movimento e jogos espaciais eram simples ilusões conseguidas por meio de sistemas interrompidos, linhas em efeito moiré, utilização de cores complementares e contrastes cromáticos. Neste campo enquadram-se as obras bidimensionais dos artistas Bridget Riley e Vasarely.
Já os artistas sul-americanos Rafael Soto e Carlos Cruz Díez optam pela realização de estruturas tridimensionais nas quais os efeitos óticos são produzidos mediante a utilização especial da luz, ou ainda pelo movimento do espectador. São definidas novas relações entre o artista e o espectador; este passa a colaborar ativamente, interpretando a obra de arte e suas imagens de acordo com as situações visuais que nela descobre.
Principais artistas:
Bridget Riley
Bridget Riley, nasceu em Londres, no ano de 1931. Estudou na Golsmith's School Of Art em Londres. Foi uma das principais protagonistas da pintura britânica dos anos sessenta quando o seu nome foi associado à Op Art.
Muito influenciada por Victor Vasarely, liderou, juntamente com ele, o começo da Op Art.
O estilo de Riley é marcado por linhas que se sobrepõem ou linhas sinuosas e formas que se repetem.
Obras:
Black to White Disks (1952) |
Blaze 1 (1962) |
Fall (1963) |
Intake (1964) |
Arrest 1 (1965) |
Conversation (1962) |
Composition with Circles (2005) |
Victor Vasarely
Victor Vasarely, nascido em Hungria, foi um pintor e escultor húngaro considerado o "pai da OP ART".
Estudou arte em Budapeste, onde se familiarizou com o movimento Bauhaus e com os trabalhos de Paul Klee, Kandinsky e Josef Albers. A influência destes, teve um impacto tal na sua obra, que se poderá afirmar que, nela, tenta resumir os princípios dos pioneiros da Bauhaus, segundo a qual, o movimento não depende, nem da obra de arte em si mesma, nem do tema específico que se pretende ver retratado, mas sim da apreensão do ato de olhar, que por si só é considerado o único criador.
É, no entanto, o período entre 1950-60 (período Black and White) que marca definitivamente o trabalho de Vasarely, uma vez que ao introduzir pela primeira vez a sugestão de movimento sem existir movimento real, cria uma nova relação entre artista e espectador (que deixa de ser um elemento passivo para passar a interpretar livremente a imagem em quantos cenários visuais conseguir conceber), desenvolvendo e definindo os elementos básicos da Op Art.
Obras:
Etudes Bauhaus C (1929) |
The Chess Board (1935) |
Harlequin (1936) |
Vega (1957) |
Riu-Kiu-C (1960) |
Quasar Dia (1965) |
Vega-Nor (1969) |
Fonte: http://www.infopedia.pt/$arte-op
http://estetica.awardspace.com/arte_op/op_artistas.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Vasarely
http://www.wikiart.org/en/bridget-riley
http://www.wikiart.org/en/victor-vasarely/mode/all-paintings
Sem comentários:
Enviar um comentário